Para o produtor de FIFA Soccer, não é impossível ter-se o Campeonato Brasileiro em FIFA 15
Ainda restam esperanças em contarmos com o campeonato nacional do Brasil em FIFA 15, pelo menos para Gilliard Lopes, produtor do game, sim
Uma das maiores decepções para fãs de games de futebol nesse ano foi a notícia que FIFA 15 não teria a presença do Brasileirão, com seus jogadores, clubes e estádios. Mas a chance de termos uma atualização do jogo que adicione o campeonato ao jogo não está em 0%. Isso é o que diz o produtor do game, Gilliard Lopes, em entrevista ao ESPN.com.br.
"Do primeiro dia em que a gente soube dessa modificação, a gente está tentando trazer de volta esses times seja em qual versão do jogo for. Isso virou "top" prioridade lá dentro. Não é da boca pra fora. Porque o Fifa prima pela autenticidade. Enquanto eu estou aqui conversando com você tem gente lá tentando desenrolar esse imbróglio pra que a gente possa ter certeza de que a gente está colocando no jogo alguma coisa que a gente tem plenos direitos", disse Lopes, em entrevista ao ESPN.com.br.
"Não é impossível (voltarem os clubes brasileiros já no Fifa 15). A gente não quer dar falsas esperanças para o jogador porque seria um trâmite complicado fazer um patch, uma atualização do tamanho que seria necessária, com todo o risco que teria você introduzir uma liga no meio do código de um jogo que já está no mercado. Mas se a gente entender que tem a possibilidade, a gente vai ter todos os esforços para fazer", completou.
Estádios
"Como a gente não viu esses clubes representados a gente não viu como justificar trazer os estádios. O fato deles estarem já modelados no jogo é um atalho muito grande, inclusive a gente tava perseguindo essas licenças para usar nos outros jogos da série. Mas como a gente não vai ter os clubes, não faz sentido para nós. Mas isso nos coloca numa posição boa no futuro" disse Lopes durante a entrevista com o ESPN.com.br.
"Como a gente não viu esses clubes representados a gente não viu como justificar trazer os estádios. O fato deles estarem já modelados no jogo é um atalho muito grande, inclusive a gente tava perseguindo essas licenças para usar nos outros jogos da série. Mas como a gente não vai ter os clubes, não faz sentido para nós. Mas isso nos coloca numa posição boa no futuro" disse Lopes durante a entrevista com o ESPN.com.br.
Afinal, qual é o real problema?
O fato de que os contratos dos jogadores podem apresentar brechas que poderiam levar a problemas judiciais é a questão. O medo de que isso viesse a acontecer fez com que os times não fossem incluídos em FIFA 15.
O fato de que os contratos dos jogadores podem apresentar brechas que poderiam levar a problemas judiciais é a questão. O medo de que isso viesse a acontecer fez com que os times não fossem incluídos em FIFA 15.
Para Eduardo Uram, empresário de jogadores, "[...]quando um atleta assina com um clube ele tem na verdade dois contratos: e um deles dá ao clube o direito de explorar a imagem do atleta em vídeo jogos." (trecho de entrevista ao site PESBR)
Em nosso futebol, bem organizado com nenhum outro, não é raro ouvirmos que os direitos de imagem de determinado jogador está atrasado. É esse o detalhe. O clube pode usar a imagem do jogador em várias situações, como em álbuns de figurinhas, campanhas publicitárias do próprio clube, e, por que não, nos games de futebol. Mas a EA Sports a EA Sports não quis arriscar e, enquanto não tiver certa de que pode realmente usar a imagem dos jogadores, não teremos o Campeonato Brasileiro em FIFA 15.
É que, como não é especificado onde será usado a imagem dos atletas nesses contratos, eles podem pedir que a produtora pague pelo uso, que deveria ser autorizado/negociado diretamente com o jogador ou com uma organização responsável por isso, como é o caso da FIFPro, que tem esse papel em ligas como as europeias. Mas, segundo Uram, os jogadores brasileiros estão ligados à FIFPro:
"Os jogadores brasileiros de futebol continuam associados a FIFPro e por parte de meus atletas, nenhum fez nenhuma reivindicação extra em relação a contratos de uso de imagem assinados no passado." - Eduardo Uram, em entrevista ao PESBR.
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