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[PES e FIFA] Jogadores de futebol entram na justiça contra games

Vários jogadores de futebol brasileiro reivindicam dos jogos o uso de sua imagem

Games de futebol viram alvo de jogadores brasileiros que estavam presentes no game, sem terem autorizado às produtoras o uso de suas imagens

Após a EA Sports retirar os jogadores do próximo game, uma brecha nos contratos firmados pelas produtoras de jogos de futebol e os clubes brasileiros movimentam o caso ainda mais. Nos acordos, não fica claro quem é responsável por pagar o uso das imagens dos jogadores, motivo pelo qual a EA Sports tomou a medida de não colocar o Campeonato Brasileiro em FIFA 15, evitando possíveis problemas legais.
O problema nos contratos fez com que muitos jogadores brasileiros reivindicassem os seus direitos, procurando a justiça. A ação dos jogadores também vale para outras produtoras de jogos de futebol.
A solução da Konami para PES 2015
Para que a medida tomada pelos jogadores não causasse possíveis transtornos após o lançamento de Pro Evolution Soccer 2015, a produtora japonesa tratou logo de refazer os contratos com os times brasileiros. Assim, o novo acordo diz que a responsabilidade do direito de imagens dos jogadores que atuam no Brasil são dos clubes.
A solução da EA Sports para FIFA 15
Com as ações judiciais, a produtora canadense acabou por não conseguir alterar os contratos com os clubes brasileiros a tempo, e, assim, lançará o seu próximo game de futebol sem a presença dos jogadores e, por consequência da falta deles, dos times também, embora possa usar a imagem dos clubes.
Versões anteriores dos jogos
Segundo o advogado que representa os mais de 1.000 jogadores que reivindicam os seus direitos, Leonardo Laporta, as empresas com jogos desde 2008 até hoje foram notificadas sobre o caso. Logo, versões anteriores dos jogos de futebol também estão incluídas na ação. Para que tais jogos não saim das prateleiras das lojas, uma indenização foi pedida.
Negociações do uso de imagem no mundo e no Brasil
Na Europa, a FIFAPro é responsável por autorizar o uso da imagem dos jogadores de todos os clubes. Já no Brasil, não há algo parecido, e a FIFAPro não tem validade. Logo, a negociação precisa ser feira individualmente. Em entrevista ao site ESPN.com.br, o advogado cita o exemplo da Panini, que negocia o uso da imagem dos atletas um por um para lançar as figurinhas.
*FIFAPro é a Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol
As tentativas de negociação antes de entrar com a ação na justiça
"Em dezembro, notifiquei as empresas pedindo providências. Em fevereiro assinamos ajuste de conduta onde elas trariam propostas para composição de valores em cinco meses. Mas não trouxeram valor nenhum e não renovamos o compromisso de não entrar com ação, conforme estabelecemos antes. Por isso, tiraram os brasileiros do jogo. Na notificação inicial o termo foi o seguinte: ou paguem ou tiro da prateleira. Aí conversamos, e no mês de janeiro não chegamos a acordo e assinamos um ajuste de conduta para não encerrarmos tratativas e não encerrar conversas no período. Não trouxeram proposta, e aí o que acontece? Para não tirar jogo da prateleira, com os jogos antigos sobraram ação para pedir valor indenizado do passado", disse o advogado Leonardo Laporta ao ESPN.com.br.
Fonte: ESPN.com.br
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